Após o golpe de Estado no Gabão, onde o presidente Aly Bongo foi deposto por sua guarda presidencial, o presidente dos Camarões, Paul Biya, tomou medidas para fortalecer a segurança em seu próprio país. Biya realizou uma extensa remodelação dentro do Ministério da Defesa, nomeando mais de 30 oficiais militares para cargas de comando. Essa decisão levanta questionamentos sobre se essa ação é uma medida preventiva diante do que aconteceu no Gabão e se há o medo de um efeito dominado.
O incidente das ações nos dois países é considerado "perturbador", uma vez que os Camarões e o Gabão são vizinhos e compartilham a falta de alternância política em seus governos. Ambos os países têm sido governados por líderes com longos períodos no poder, e a queda da dinastia familiar que governou o Gabão por mais de cinquenta anos chamou a atenção para as questões de estabilidade política na região.
Paul Biya, de 90 anos, está no poder dos Camarões desde 1982 e é conhecido por sua liderança, firmeza e ausência de alternância política. A nomeação de mais de 30 oficiais militares para o Ministério da Defesa pode ser interpretada como uma tentativa de fortalecer sua posição e garantir a estabilidade interna do país.
O presidente Biya, que enfrentou problemas de saúde, como dores nos joelhos que o forçaram a usar uma cadeira de rodas por vários anos, parece estar tomando medidas para proteger seu governo diante do panorama político em evolução na região. A nomeação de oficiais militares pode ser vista como um movimento para consolidar sua posição e evitar possíveis desafios à sua liderança.
Paul Biya Nomeia mais de Trinta Oficiais Militares para Cargas de Comando
byTvbetegb
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