Violência policial resulta em ferimentos graves e detenções sem sentido na esquadra de Bôr
Um ato de violência policial ocorreu em 07 de outubro na esquadra de polícia de Bôr, deixando um jovem com o maxilar quebrado e gerando revolta na comunidade. Os acontecimentos que levaram a essa brutalidade ocorreram durante uma partida de futebol amador entre o Real de Centro e a Rua Barça.
Segundo o relato do irmão da vítima, João Gomes, em entrevista exclusiva à tvbetegb, a tragédia começou quando seu irmão, Rofino, tentou atravessar o campo antes do início do jogo. Um policial se mudou e disse que não era permitido atravessar o campo. Rofino explicou que apenas desejava chegar a outra parte do campo, mas o policial insistiu que ele voltasse. Quando seu irmão obedeceu, um dos policiais foi agressivo, desencadeando um desentendimento que levou à detenção de Rofino e à sua posterior transferência para a esquadra.
João Gomes afirmou que, ao perceber que seu irmão estava sendo espancado na esquadra, ele entrevistou. No entanto, os policiais responderam que Rofino estava reclamando demais. Após o término do jogo, uma família voltou à esquadra para solicitar a liberação de Rofino, mas foi negada. Só quando voltei, mais tarde, foram informados de que o maxilar de Rofino estava quebrado.
A Tvbetegb tentou contatar o comandante da esquadra, mas sem sucesso, pois o comandante afirmou que responderia apenas ao Ministério do Interior. O caso agora está nas mãos da Polícia Judiciária, que garantiu que o comandante da esquadra seria ouvido em 19 de outubro.
De acordo com uma fonte anônima, os policiais supostamente agiram intencionalmente, argumentando que os jovens de Bôr são malcriados e que era necessário importante respeito. O caso de espancamento não terminou por aí. Em 14 de outubro, na presença de um funcionário da Tvbetegb, agentes da polícia da esquadra de Bôr espancaram um jovem no bairro de Matandim, chegando a golpeá-lo na cabeça com um pedaço de madeira. Por sorte, outro jovem socorreu a vítima, que recebeu quatro pontos na cabeça. Além disso, foram realizadas várias detenções arbitrárias na mesma noite, deixando uma comunidade indignada e temerosa de mais violência policial impune.
Por:Jorge Dafa
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