Ilídio Vieira Té Refuta Alegações do Atual Ministro das Finanças e Esclarece a Verdade Sobre a Dívida Nacional da Guiné-Bissau
Na manhã de hoje, às 10h30, o ex-ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Ilídio Vieira Té, realizou uma conferência de imprensa no Hotel Hala. O objetivo da conferência foi esclarecedor a opinião pública após as declarações feitas pelo atual ministro das Finanças em uma conferência de imprensa realizada ontem, 13 de setembro, na qual obrigações públicas de 900.000.000 de francos CFA emitidas pelo governo anterior.
Ilídio Vieira Té estas afirmações do actual ministro das Finanças como informação falsa e acusações infundadas feitas em nome do governo anterior. Ele alega que as informações fornecidas pelo atual ministro não abordaram fatos reais.
Segundo Ilídio Vieira Té, a dívida de 900.000.000 de francos CFA mencionada não é uma dívida contraída pelo governo anterior, mas sim uma dívida acumulada desde a independência da República da Guiné-Bissau. Ele enfatizou que o governo anterior não acumulou dívidas nesse valor.
O ex-ministro esclareceu que o valor total da dívida nacional é de 974.324.000.000 de francos CFA e que essa é uma dívida que se acumulou ao longo dos anos, desde a independência do país. Ele destacou que essa dívida inclui acordos bilaterais com países como Índia, Taiwan e Angola, entre outros. Ilídio Vieira Té ressaltou que não foi o governo anterior, liderado pelo Eng. Nuno Gomes Nabiam, que contraiu todas essas dívidas, mas sim governos anteriores ao longo da história do país.
Ele enfatizou que, quando assumiram a carga, encontraram essas dívidas, mas optaram por não divulgar detalhes na imprensa. Ilídio Vieira Té também salientou que os governos são uma continuidade, independentemente de quem está no poder, e que é fundamental continuar a assumir a responsabilidade de construir e desenvolver o país.
Ilídio Vieira Té chamou a atenção da sociedade para a possível incapacidade do atual ministro das Finanças de pagar os atrasos dos funcionários públicos no futuro e instou o atual governo a manter o compromisso de pagar os regulamentos no dia 18 de cada mês, como era feito em seu mandato. Ele pediu que o governo atual concentre seus esforços na construção e no desenvolvimento do país, em vez de buscar desculpas ou criar polêmicas desnecessárias.
