ANAPROMED-GB organiza marcha contra a Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau

Manifestantes pedem justiça em relação ao impedimento de visto para congresso e fim da corrupção no consulado Por [Betinha Dos Santos ], correspondente da TVBETEGB em Bissau Na manhã desta segunda-feira, a Associação Nacional dos Trabalhadores Domésticos da Guiné-Bissau(ANAPROMED-GB) organizou uma marcha pacífica que teve início no Hotel Hala, antigo Sheraton, com destino à ANP, Embaixada de Portugal e ao Ministério de Negócios Estrangeiros na Guiné-Bissau. O principal objetivo da manifestação era entregar uma petição às autoridades em relação aos serviços do consulado da embaixada em Bissau.
O líder da ANAPROMED-GB, Seni Bacai Sanha, fez uma declaração enfática durante a marcha, na qual destacou a perda de um projeto de construção de um centro avaliado em 125.000.000 milhões de Francos CFA. Este centro deveria ser construído na Guiné-Bissau, com a finalidade de servir a comunidade e estava planejado para ser aproveitado durante um congresso na Bélgica. No entanto, a embaixada de Portugal supostamente impediu a emissão de vistos para que os membros da ANAPROMED-GB pudessem participar no referido congresso. Seni responsabilizou a embaixada de Portugal e as autoridades competentes, nomeadamente o Ministério de Negócios Estrangeiros, por esse impedimento. Ele alega que foram contactados pelo Ministério de Negócios Estrangeiros para tentar negociar um acordo e evitar a manifestação contra a embaixada, mas não houve garantias de que a perda financeira seria compensada devido ao impedimento de emissão de vistos. A petição entregue pelos manifestantes tem como objetivo principal encerrar as práticas de corrupção no agendamento de vistos na embaixada. Eles exigem maior transparência e justiça no processo de solicitação de vistos e acreditam que o impedimento de participar no congresso foi injusto e danoso. Seni destacou que a ANAPROMED-GB continuará vigilante e realizará manifestações a cada dia 15 de cada mês até que a embaixada e as autoridades correspondentes atendam às demandas da associação. A marcha representou uma demonstração de solidariedade e um apelo à justiça por parte da ANAPROMED-GB em um esforço para garantir que seus membros sejam tratados de maneira justa e transparente. A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário sobre a situação

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