Presidente do Sindicato Aponta Balanço Positivo, mas Adverte para Possível Extensão da Paralisação
No último dia 27 de dezembro, o Hospital Nacional Simão Mendes mergulhou em uma paralisação que perdurou até hoje, 29 de dezembro. Em uma entrevista exclusiva, Armando Indi, presidente do sindicato de base do hospital, esclareceu à imprensa a natureza da greve, considerando positivo o balanço até o momento, pois os associados aderiram maciçamente à mobilização.
Segundo o presidente do sindicato, a decisão de entrar em greve foi motivada por três pontos cruciais que constam no caderno de reivindicações apresentado pelas equipes de saúde. O primeiro ponto destaca a necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho, buscando assegurar um ambiente propício para o atendimento adequado aos pacientes.
Outra demanda crucial refere-se ao pagamento de horas extras acumuladas ao longo de seis meses. O sindicato argumenta que o não pagamento dessas horas extras impacta diretamente na motivação e no desempenho dos profissionais de saúde, comprometendo, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Por último, a questão do pagamento de quatro meses em atraso para os médicos contratados figura como ponto central na pauta de reivindicações. A demora no pagamento desses profissionais gera não apenas descontentamento, mas também preocupações quanto à manutenção da equipe médica qualificada no hospital.
Embora a fase atual de greve tenha uma conclusão marcada para hoje, 29 de dezembro, o presidente Armando Indi alertou que a luta está longe de terminar. No dia 28 de dezembro, o sindicato protocolou novos pré-avisos de greve tanto no Ministério da Saúde quanto na Direção do Hospital. Este movimento estratégico serve como um alerta claro de que, se as demandas dos profissionais de saúde não forem atendidas até o dia 8 de janeiro de 2024, uma extensão da paralisação pode ser inevitável.
Dessa forma, o Hospital Nacional Simão Mendes continuará operando com serviços mínimos para garantir a assistência essencial aos pacientes. A incerteza paira sobre o futuro imediato da instituição de saúde, enquanto a comunidade aguarda uma resolução que concilie as necessidades dos profissionais de saúde com a prestação adequada de serviços médicos à população.
Por:Jorge Dafa
Tvbetegb©2023
Tags
Saúde