Crise Financeira na Guiné-Bissau: ANAPROMED-GB Realiza Vigília Incisiva na Residência de Jomav

12 de Janeiro de 2024 - Às 09h00, A Ansiedade se Confronta com a Determinação Na manhã ensolarada de hoje, a Associação Nacional de Profissionais de Medicina da Guiné-Bissau (ANAPROMED-GB) tomou a iniciativa ousada de realizar uma vigília de cobrança de dívida na residência do ex-presidente da República, José Mário Vaz, conhecido como Jomav. O cenário se desenrolou ao lado da Anca, onde a ANAPROMED-GB reuniu seus membros para protestar contra uma dívida monumental que paira sobre o ex-presidente.
A cifra espantosa de 500.000.000 milhões de cfa marca o valor da dívida que Jomav teria contraído, impactando diretamente todos os seus funcionários, distribuídos entre diversas empresas sob sua tutela não apenas na capital, Bissau, mas também em várias regiões do país. Um relato contundente foi compartilhado por Calabus, ex-condutor de Jomav, que dedicou mais de 27 anos de sua vida ao serviço do ex-presidente e testemunhou em primeira mão as ramificações financeiras que afetam colegas e colaboradores. Sene Bacai Sanhá, figura proeminente na ANAPROMED-GB, enfrentou os holofotes ao fornecer declarações incisivas a jornalistas presentes. Ele delineou claramente o propósito da vigília como uma medida extrema para exigir que Jomav salde suas dívidas de longa duração. Sanhá revelou que, apesar de tentativas anteriores de estabelecer diálogo, as cartas enviadas pela ANAPROMED-GB solicitando uma audiência com Jomav permaneceram sem resposta. "Várias tentativas de negociação foram feitas, mas tudo indica que Jomav não demonstra interesse em buscar uma resolução amigável", afirmou Sanhá com uma expressão determinada. Uma das conversas alegadamente envolveu Jomav desafiando a ANAPROMED-GB, declarando que poderiam ir aonde quisessem, mas ele não pagaria a dívida. Sanhá enfatizou que, ao cobrar dívidas, não é necessário buscar autorização do ministério ou estado, destacando a urgência da vigília como resposta à aparente recusa de Jomav em negociar. A tensão na vigília aumentou quando as forças de segurança foram acionadas para dispersar os manifestantes. Sanhá relatou que receberam ordens para evacuar a manifestação, mas ele, em tom firme, declarou que a ANAPROMED-GB não recuará. Há alegações de que Jomav estaria abusando de seu poder, o que adiciona uma camada de complexidade a essa crise financeira já intrincada. Enquanto a vigília se desenrola, a Guiné-Bissau se encontra no limiar de um capítulo incerto, onde as finanças se entrelaçam com a política e as tensões sociais, lançando sombras sobre o futuro do país. O impacto desta crise pode ecoar por muito tempo, influenciando não apenas a esfera política, mas também a confiança e estabilidade da população guineense. Por:Jorge Dafa

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