Em declarações à imprensa após a abertura de uma À t'allier de formação, o Ministro da Saúde da Guiné-Bissau, Pedro Tipote, destacou a necessidade de investimentos bem direcionados e da capacitação de gestores para fortalecer o sistema de saúde do país. Ele enfatizou que o sucesso de qualquer iniciativa depende não apenas de recursos financeiros, mas também de uma gestão eficaz e responsável.
“Um bom investimento é aquele que atende às necessidades prioritárias, mas para alcançar resultados positivos, precisamos de bons administradores. É exatamente para isso que serve esta formação: capacitar as pessoas”, afirmou o ministro, referindo-se à formação promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com o governo japonês.
Ele ressaltou que os integrantes dessa célula precisam de capacitação constante para implementar práticas que reduzam a corrupção e melhorem a eficiência dos serviços.
“Temos um sistema de saúde que recebe apoio financeiro, mas a questão é como esses recursos são geridos. É comum encontrarmos hospitais com diversas carências, apesar do financiamento. Por isso, precisamos capacitar os jovens que desejam contribuir para o desenvolvimento do setor”, explicou.
O ministro destacou ainda a importância da coordenação entre o Ministério da Saúde e os parceiros internacionais. Para ele, os parceiros têm uma responsabilidade compartilhada na melhoria do sistema, mas suas ações precisam estar alinhadas às prioridades do governo.
“Os parceiros não podem agir apenas conforme seus próprios interesses. É necessário que o ministério tenha capacidade de definir o destino dos apoios recebidos, estabelecendo prioridades claras. Só assim será possível promover o desenvolvimento real do setor”, disse Tipote.
Ele também criticou a falta de alinhamento entre o ministério e os parceiros, afirmando que é essencial um trabalho conjunto para superar os desafios.
Questionado sobre a greve anunciada pelos técnicos reintegrados para os dias 27 e 29 deste mês, Pedro Tipote pediu ponderação e compreensão. Ele reconheceu o direito à greve, mas frisou que é necessário buscar soluções por meio do diálogo.
“O processo de reintegração desses técnicos foi marcado por irregularidades. Não podemos aceitar apenas listas apresentadas sem verificar se os nomes correspondem a profissionais que realmente estão trabalhando. Estamos realizando um levantamento para esclarecer essa situação”, afirmou o ministro. Ele reiterou o compromisso do ministério em corrigir os problemas existentes e pediu paciência por parte dos técnicos. “Estamos dispostos a encontrar soluções que beneficiem todos, mas é preciso responsabilidade de ambas as partes”, concluiu.
Com a formação promovida pelo PNUD e o governo japonês, espera-se que o setor de saúde dê passos significativos em direção à transparência e à eficiência, ajudando a mitigar a corrupção e melhorar os serviços oferecidos à população.
Por:Jorge Dafa
Imagens: Suncar Injai
“Um bom investimento é aquele que atende às necessidades prioritárias, mas para alcançar resultados positivos, precisamos de bons administradores. É exatamente para isso que serve esta formação: capacitar as pessoas”, afirmou o ministro, referindo-se à formação promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com o governo japonês.
Ele ressaltou que os integrantes dessa célula precisam de capacitação constante para implementar práticas que reduzam a corrupção e melhorem a eficiência dos serviços.
“Temos um sistema de saúde que recebe apoio financeiro, mas a questão é como esses recursos são geridos. É comum encontrarmos hospitais com diversas carências, apesar do financiamento. Por isso, precisamos capacitar os jovens que desejam contribuir para o desenvolvimento do setor”, explicou.
O ministro destacou ainda a importância da coordenação entre o Ministério da Saúde e os parceiros internacionais. Para ele, os parceiros têm uma responsabilidade compartilhada na melhoria do sistema, mas suas ações precisam estar alinhadas às prioridades do governo.
“Os parceiros não podem agir apenas conforme seus próprios interesses. É necessário que o ministério tenha capacidade de definir o destino dos apoios recebidos, estabelecendo prioridades claras. Só assim será possível promover o desenvolvimento real do setor”, disse Tipote.
Ele também criticou a falta de alinhamento entre o ministério e os parceiros, afirmando que é essencial um trabalho conjunto para superar os desafios.
Questionado sobre a greve anunciada pelos técnicos reintegrados para os dias 27 e 29 deste mês, Pedro Tipote pediu ponderação e compreensão. Ele reconheceu o direito à greve, mas frisou que é necessário buscar soluções por meio do diálogo.
“O processo de reintegração desses técnicos foi marcado por irregularidades. Não podemos aceitar apenas listas apresentadas sem verificar se os nomes correspondem a profissionais que realmente estão trabalhando. Estamos realizando um levantamento para esclarecer essa situação”, afirmou o ministro. Ele reiterou o compromisso do ministério em corrigir os problemas existentes e pediu paciência por parte dos técnicos. “Estamos dispostos a encontrar soluções que beneficiem todos, mas é preciso responsabilidade de ambas as partes”, concluiu.
Com a formação promovida pelo PNUD e o governo japonês, espera-se que o setor de saúde dê passos significativos em direção à transparência e à eficiência, ajudando a mitigar a corrupção e melhorar os serviços oferecidos à população.
Por:Jorge Dafa
Imagens: Suncar Injai