A Guiné-Bissau volta a esforçar-se na luta contra as minas anti-pessoais e à procura de apoio para garantir um futuro livre de riscos
Hoje, pelas 10h00 da manhã, a Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria marcou um momento significativo com o lançamento oficial das atividades do Centro Nacional de Coordenação de Ação Anti Minas (CAAMI) na Guiné-Bissau. Este evento representa o renascimento do compromisso do país na desminagem humanitária e será acompanhado por uma exposição demonstrativa dos equipamentos utilizados nesse esforço.
A Guiné-Bissau ratificou a Convenção de Minas Anti-Pessoal em 14 de janeiro de 2001, comprometendo-se a eliminar esses artefatos mortais de seu território. O processo de desminagem começou nessa época e continuou até 2012, quando o país declarou ter cumprido integralmente suas obrigações de acordo com o Artigo 5º da Convenção de Ottawa, que regula o desarmamento dessas armas.
No entanto, após a conclusão bem-sucedida do processo de desminagem em 2012, os parceiros internacionais que financiaram o projeto se retiraram, e as atividades nessa área foram suspensas. Foi apenas em 2020 que a Guiné-Bissau retomou oficialmente as atividades de desminagem, lideradas pela CAAMI e com o apoio inabalável da Secretaria de Estado dos Combatentes e Liberdade da Pátria.
A ONG Nacional HUMAID, que desempenhou um papel fundamental na pesquisa técnica, reuniu 9 tabancas (pequenas aldeias) consideradas perigosas e confirmou a contaminação em 43 áreas suspeitas em todo o país. Um incidente trágico em janeiro de 2021, na Região de Gabu, ocorrido em duas mortes de crianças, além de danos graves e leves em outras seis pessoas. Um dos feridos graves ainda está em tratamento médico em Portugal.
Nesse contexto, o CAAMI solicita o apoio contínuo da Secretaria de Estado dos Combatentes e Liberdade da Pátria e do governo, que atuam como entidades tuteladoras do centro. Eles são fundamentais para cumprir as obrigações previstas no Artigo 5º da Convenção de Ottawa nos próximos anos.
A contaminação por minas antipessoal é uma ameaça à segurança e ao desenvolvimento da Guiné-Bissau, e o relançamento das atividades de desminagem é um passo crucial para garantir um futuro livre de riscos para a população. A cooperação internacional e o apoio local serão fundamentais para alcançar esse objetivo ambicioso.
De salientar que poderá ter sido possivelmente contaminado nomeadamente, Província Sul, Região Quinara, Setor Fulacunda, Comunidade Manha, Área M² 122.304. Província Norte, Região Oio, Biombo, Sector Mansoa, Nhacra, Farim, Quinhamel, Comunidade, Bumal, Área 75.000 Rssum, 175.000 Cuntima, 30.000 Ilonde, 60.000 De salientar que poderá ter sido possivelmente contaminado nomeadamente, Província Sul, Região Quinara, Setor Fulacunda, Comunidade Manha, Área M² 122.304. Província Norte, Região Oio, Biombo, Sector Mansoa, Nhacra, Farim, Quinhamel, Comunidade, Bumal, Área 75.000 Rssum, 175.000 Cuntima, 30.000 Ilonde, 60.000 De salientar que poderá ter sido possivelmente contaminado nomeadamente, Província Sul, Região Quinara, Setor Fulacunda, Comunidade Manha, Área M² 122.304. Província Norte, Região Oio, Biombo, Sector Mansoa, Nhacra, Farim, Quinhamel, Comunidade, Bumal, Área 75.000 Rssum, 175.000 Cuntima, 30.000 Ilonde, 60.000
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