Joana Cobdé Nhanca, em Conferência de Imprensa, Responsabiliza Presidente da República e Alerta para Riscos à Estabilidade Nacional
Na manhã de 09 de novembro de 2023 foi marcada uma tensa conferência de imprensa conduzida pela líder do Movimento Social Democrático (MSD), Joana Cobdé Nhanca. Com um semblante sério, Nhanca não poupou críticas e expressou veementemente a posição do seu partido perante a recente invasão ao Supremo Tribunal de Justiça.
A líder do MSD começou destacando a impossibilidade de seu partido ficar indiferente diante de um ato tão grave. Repudiando veementemente a invasão ao símbolo máximo da justiça, Nhanca questionou a soberania do país, perguntando como é possível permitir tal invasão a uma instituição que representa a imparcialidade e a equidade. A ausência de uma explicação convincente para esse ato bárbaro só intensificava as interrogações sobre a eficácia das forças de segurança nacionais, que até o momento não identificaram os invasores.
As críticas de Nhanca voltaram diretamente ao presidente do Supremo Tribunal, Pedro Sambú, retirado à força de sua residência por um grupo paramilitar. Com uma firmeza incisiva, um líder da MSD questionou a alegação de Sambú sobre falta de segurança, relembrando que ele roubou a carga consciente dos riscos e alertas prévios. “O preço que ele paga agora é resultado das escolhas feitas no passado”, enfatizou Nhanca.
A escalada de responsabilidade não parou por aí. Nhanca designou diretamente para o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, como principal responsável pela crise institucional. Acusando Embaló de fomentar divergências no país e entre as classes políticas, Joana respondeu sobre a invasão à casa da justiça, alertando para os riscos de instabilidade nacional.
O clímax da conferência foi comunicado quando um líder do MSD fez uma séria advertência ao Presidente da República, acusando-o de planejar um ataque à sua denúncia. Nhanca garantiu que qualquer tentativa nesse sentido terá consequências severas para o embaló, colocando em xeque a estabilidade política do país.
Com duras críticas e um tom de urgência, Joana Cobdé Nhanca encerrou uma conferência, deixando a nação à espera de respostas face a uma crise que ameaça a ordem institucional e a estabilidade política do país.
Por: Jorge Dafa
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