A Escola ADPP Luta Contra Retrocessos e Cor Partidária para Alcançar Novos Rumos
No cenário educacional, as nomeações políticas têm sido reveladas como uma das principais barreiras para o desenvolvimento das escolas públicas. Uma investigação detalhada revela que a constante troca de diretores, alinhada às mudanças de formações políticas vencedoras das eleições, tem impactado níveis de progresso educacional.
A Escola ADPP de Bôr é um exemplo emblemático desse desafio, enfrentando anos de retrocesso devido à interferência da cor partidária. Essa instituição, que já formou diversos quadros importantes para o país, encontra-se presa a uma dinâmica que compromete seu avanço constante.
Desde sua fundação, a ADPP de Bôr nunca realizou atividades extracurriculares, sofrendo com mudanças de localização e falta de estrutura adequada. Inicialmente situada ao lado da igreja de Bôr, a escola foi realocada sob mangueiras, onde os alunos construíram suas próprias carteiras para estudar. Somente em meados de 2011, após a intervenção da comunidade, foram construídos pavilhões para proporcionar maior segurança aos alunos.
A ADPP de Bôr iniciou uma trilhar um novo caminho sob a liderança de diretores comprometidos, como Aissatu Danso e João Baptista. Danso, em seu curto período como diretora, realizou transformações significativas. Atualmente, a escola conta com João Baptista como diretor, responsável por avanços notáveis, como a realização da primeira cerimônia de tomada de diploma para os finalistas de 2021
Entretanto, uma sombra par sobre essas conquistas, já que um antigo diretor, indigitado para retornar ao cargo, havia impedido a estreia dos primeiros finalistas. Graças à resiliência do diretor João Baptista, essa injustiça foi corrigida, e os finalistas puderam celebrar a conquista merecida.
O trabalho da direção e sua equipe incluiu a reabilitação das infraestruturas escolares, a instalação de iluminação elétrica e o preenchimento de quadros de professores em todas as disciplinas. Hoje, a escola ADPP vive em um clima de paz e fraternidade, realizando atividades extracurriculares regularmente.
Essa narrativa, embora positiva, ressalta a necessidade de uma crítica construtiva, alertando para a importância de superar as nomeações políticas e focar no desenvolvimento contínuo das instituições educacionais, garantindo um ambiente propício ao aprendizado e crescimento dos alunos
